Estudantes que
fraudaram vestibular de medicina em Patos de Minas serão expulsos.
O Centro Universitário de Patos de Minas (Unipam) abriu nesta
quinta-feira um processo administrativo para o desligamentos dos alunos. O
prazo é de sete dias
Um processo administrativo foi
aberto na tarde desta quinta-feira para o desligamento de quatro estudantes do
Centro Universitário de Patos de Minas (Unipam), no Alto Paranaíba, que
fraudaram o vestibular de medicina da instituição em novembro do ano passado.
Os alunos chegaram a fazer a matrícula e frequentavam as aulas normalmente.
Porém, segundo o diretor de graduação e coordenador do vestibular, Henrique
Miranda, se afastaram depois que foram descobertos pela Polícia Civil.
A fraude foi descoberta depois
que a Unipam recebeu uma denúncia anônima de que um estudante teria passado no
curso sem ter feito a prova. “Comunicamos a Polícia Civil imediatamente para
começar as investigações e descobriram que quatro alunos tinham participado da
fraude”, explica Henrique Miranda.
Segundo a denúncia, alunos que não fizeram o vestibular estariam matriculados no curso de medicina. Com quatro meses de apurações, a polícia identificou os universitários, que foram ouvidos e tiveram comparadas as letras escritas em atividades realizadas em sala de aula com a tipografia da prova de redação do vestibular, assim como a assinatura no ato da matrícula. “Nós pedimos para que todos os alunos do curso fizessem uma redação, como uma atividade corriqueira da faculdade. Encaminhamos o texto para a polícia que constatou as irregularidades”, explica o coordenador do vestibular.
Segundo a denúncia, alunos que não fizeram o vestibular estariam matriculados no curso de medicina. Com quatro meses de apurações, a polícia identificou os universitários, que foram ouvidos e tiveram comparadas as letras escritas em atividades realizadas em sala de aula com a tipografia da prova de redação do vestibular, assim como a assinatura no ato da matrícula. “Nós pedimos para que todos os alunos do curso fizessem uma redação, como uma atividade corriqueira da faculdade. Encaminhamos o texto para a polícia que constatou as irregularidades”, explica o coordenador do vestibular.
De acordo com o delegado titular
da Delegacia de Crimes Contra o Patrimônio Tóxico e Entorpecentes, Luís Mauro
Sampaio, tudo indica que os quatro estudantes tenham se conhecido pela internet
e que usaram os serviço de um quadrilha especializada em golpes em provas do
vestibular. Essa organização criminosa é investigada pela Polícia Federal.
Conforme o delegado, os “dublês” usaram carteiras de identidade falsificadas no dia da prova. Porém, as quatro pessoas envolvidas ainda não foram encontradas. Por enquanto, a polícia só chegou aos contratantes, que serão autuados por falsidade ideológica, falsidade documental e estelionato.
Conforme o delegado, os “dublês” usaram carteiras de identidade falsificadas no dia da prova. Porém, as quatro pessoas envolvidas ainda não foram encontradas. Por enquanto, a polícia só chegou aos contratantes, que serão autuados por falsidade ideológica, falsidade documental e estelionato.
Os acusados são Danilo Barbosa Resende,
18, de Porangatu (GO); Marcos Lázaro Donato Barbosa, 23, de Guanambi (BA);
Eduardo Bodanesi Fontana, 33, Lajes (SC); e Artur Queiroz de Oliveira, 28, de
Natal (RN). Os quatro atualmente moram em Patos de Minas e ainda estudam na
Unipam. O delegado repassou o inquérito para o centro universitário ontem.
“Instauramos o processo para que o conselho universitário faça o desligamento
dos alunos, o que deve ser feito em no máximo uma semana”, afirma Henrique
Miranda.

Segundo o coordenador, essa é a segunda vez que criminosos tentam fraudar o vestibular da instituição. “Em 2010, recebemos a denúncia de que alguém estaria no vestibular com ponto eletrônico. Comunicamos a Polícia Civil que identificou o candidato, que foi preso de imediato. Acho que agora os candidatos vão pensar duas vezes antes de tentar fraudar a prova”, comenta.

Segundo o coordenador, essa é a segunda vez que criminosos tentam fraudar o vestibular da instituição. “Em 2010, recebemos a denúncia de que alguém estaria no vestibular com ponto eletrônico. Comunicamos a Polícia Civil que identificou o candidato, que foi preso de imediato. Acho que agora os candidatos vão pensar duas vezes antes de tentar fraudar a prova”, comenta.
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